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Corrupção no EstaR de PG: MP aguarda decisão do TJ para continuar investigação

Corrupção no EstaR de PG: MP aguarda decisão do TJ para continuar investigação
  • Publishedjaneiro 20, 2023
Continuação da investigação sobre corrupção no EstaR de PG depende de decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). (Foto: Divulgação/Geco)

Que fim levou o processo de corrupção sobre o EstaR de Ponta Grossa? Esse foi o questionamento feito pelo Blog da Mareli Martins ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) nesta semana.

Em resposta, o MP disse que aguarda a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para que as probas obtidas pelo Gaeco sejam mantidas e o processo tenha andamento.

Em novembro de 2021, advogados dos réus conseguiram a nulidade das provas obtidas pelo Gaeco.

Em dezembro de 2020, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrou a Operação Saturno e prendeu suspeitos de corrupção no EstarR de Ponta Grossa.

Na sequência o Ministério Público (MP) tornou réus no processo o ex- vereador Walter José de Souza, Valtão (PRTB) e os empresários da Cidatec, Antonio Carlos Domingues de Sá, Alberto Abujamra Neto, Celso Ricardo Madrid Finck e o empresário da comunicação, João Carlos Barbiero.

Após a denúncia, dois novos inquéritos foram instaurados, com base na investigação inicial, para continuar investigando supostos crimes na contratação do Estar Digital e em contratos da Prolar (Companhia de Habitação de Ponta Grossa) e a possível corrupção de outros membros da CPI que investigou o Estar Digital na Câmara de Vereadores.

Em novembro de 2021, o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná decretou a nulidade das provas obtidas com a interceptação telefônica, determinando ao Juízo de primeiro grau que avaliasse quais provas seriam atingidas pela nulidade e se o processo teria prosseguimento.

O MP recorreu à decisão do TJ e disse que aguarda o resultado para seguir com as investigações. “O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, informa que aguarda o julgamento de recurso apresentado pelo MPPR em face da decisão judicial que apontou a nulidade das provas e rejeitou a denúncia. Com essa decisão será possível avaliar quais provas permanecerão válidas. Não há previsão para esse julgamento pelo Tribunal de Justiça do Paraná”, diz a resposta do MP

A empresa Cidatec segue operando o EstaR em Ponta Grossa, depois de duas prorrogações de contrato feita pela prefeita Elizabeth Schmidt (PSD) e depois a empresa venceu a licitação, mesmo com os sócios réus no processo de corrupção.

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