Em Ponta Grossa, Requião Filho apresenta projeto para disputar o Governo do Paraná


O deputado e pré-candidato ao Governo do Paraná, Requião Filho (PDT), reuniu lideranças em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, nesta quarta-feira (4). O deputado está percorrendo cidades do Paraná com o trabalho chamado de ‘Paraná em Movimento’, o deputado articula uma proposta viável para o estado do Paraná.
“Estamos elaborando uma proposta porque hoje a política está muito rasa, entre Lula e Bolsonaro, entre lado A ou lado B. E ninguém discute os reais problemas do Paraná, como a venda da Copel, que deixou a energia mais cara e o serviço pior. Ninguém discute a real qualidade da educação, com professores doentes, crianças sendo aprovadas sem condições, somente para levantar nota. Temos policiais sobrecarregados, temos uma saúde regional abandonada e terceiriza. Então queremos discutir os problemas do Paraná”, disse o deputado ao Portal Mareli Martins.
Saída do PT e filiação do PDT foi movida por descontentamento com o governo Lula
O deputado Requião Filho irá se filiar ao PDT, em breve. Segundo o deputado, a saída do PT foi motivada pelo descontentando com o governo Lula.
“Tem muitos erros e desvios entre o discurso e a prática do governo. Elegemos o Lula para que todos fossem atendidos e isso não ocorre. Na economia, por exemplo, o governo Lula é igual o do Bolsonaro, são benefícios para os grandes bancos e grandes investidores. Eu só apoiaria o Lula novamente se fosse contra o Bolsonaro, mas isso não quer dizer que estou contente. Lula deixou os trabalhadores e os pequenos empresários com a faca no pescoço e isso é muito ruim”, afirmou.
Requião Filho destacou a decepção com Lula por ter apoiado o atual modelo de pedágios. “Grande decepção, pois a CCR está de volta nos pedágios, empresa que roubou os pedágios do Paraná e tudo isso foi feito em conjunto com o governo Ratinho e com o governo Lula. Infelizmente quem vai pagar a conta é a população”, lamentou.
Durante a entrevista, Requião Filho abordou outras questões sobre o governo do Paraná, governo federal, as brigas da Assembleia Legislativa, o desconforto com Ademar Traiano na presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), depois de confessar que recebeu propina, a articulação do PDT em Ponta Grossa e no estado.
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